sexta-feira, 22 de abril de 2016

ALZHEIMER


 
Alzheimer
Antes... a linha tênue com a possível perfeição,
de corpo e mente concatenada na razão.
Era a normalidade de um raciocínio,
repleto de lógicas amparadas em conceitos
que o equilibraria... nas emoções ou calmaria.

Depois canal escuro... túnel do tempo.
Surgindo as distorções de uma mente,
independente se foi sábio, ou descuidado e indiferente.
Mal implacável... destrói
como um vendaval indomável.

Devaneios que nublam seus anseios.
Início de uma volta ao passado.
Sem sentir e definir nem mesmo
quem se posta a seu lado.

Começo da deterioração,
de uma fiação neuronal
que equilibrava os pensamentos
até nos mais conturbados momentos.

Sonhos de amor e afinidade... vai esvaindo-se
deste infortúnio corpo... recebedor de ingrata visita
que joga manto escurecedor, na mente
de este ser que nos amou com ardor.
(Abraão  Leite Sampaio)

METADE - OSWALDO MONTENEGRO (POESIA)



METADE

E que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio.

Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.


Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
E a outra metade é saudade.


Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.


Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
E que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que penso
Mas a outra metade é um vulcão.


Que o medo da solidão se afaste
E que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.


Que não seja preciso mais que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.


Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é a platéia
A outra metade é a canção.

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.

terça-feira, 12 de abril de 2016

MINHA MÃE ESTÁ COM ALZHEIMER ...


Minha mãe está com Alzheimer. Ela, que se separou de meu pai há muito anos, foi pega, de novo, pelo alemão. Não é exatamente igual ao filme “Para sempre Alice”. Não há um desespero permanente de que se está perdendo as faculdades mentais, porque também o diagnóstico é esquecido. Imagino que existam muitos percursos de apagamento. E suponho que tais trajetos mantenham alguma relação com a vida que se levou até então. 


Hughling Jackson foi o neurologista que mostrou como nas doenças degenerativas do cérebro perdemos as funções mentais na ordem inversa àquela pela qual as adquirimos. Se andamos primeiro e falamos depois, primeiro virá a perda da fala, depois a da motilidade. Este princípio pode ser reconduzido até a embriogênese. O que por último se forma é o que primeiro se perde. Minha mãe consegue reconstruir detalhes de uma conversa ocorrida há 40 anos, mas não lembra onde está a chave do armário. Não sei se o princípio de Jackson funciona para nossas conquistas desejantes também.


Na clínica, acompanhei muitas vezes esse doloroso processo de inversão gradual, no interior da qual vamos cuidando mais e mais de nossos pais, até que em irônica troca, eles se tornam equivalentes de nossos filhos. De um lado a negação dos filhos que querem manter seus pais no lugar em que eles sempre estiveram, e com isso, continuarem a serem filhos. Do outro a luta pela autonomia e independência, que vejo em minha mãe, para manter-se como sujeito. O ato de guardar as contas de banco ou o dinheiro na bolsa torna-se um símbolo da soberania ameaçada. A irritação e a agressividade, a depressão e o isolamento parecem os últimos bastiões do desejo de ficar.


No caso do Alzheimer esta luta se dá aos solavancos. Depende do dia, depende da hora, parece tudo normal. No segundo seguinte a mesma pergunta se repete sete ou oito vezes. Como se a pessoa vivesse uma espécie de bolha temporal que, uma vez descontinuada, a posiciona diante de um novo reinício. Isso pode dar margem a uma sequência repetida de boas novas ou a uma interminável tortura em torno de lembranças penosas.
  

As pontes que se abrem entre os abismos temporais de existência são garantidas pelos sentimentos. Na ausência das últimas palavras e na perda do penúltimo contexto, o sentimento desencadeia uma espécie de continuidade do humor. Ela lê nossas faces, e responde ao nosso cenho, mesmo que não se lembre dos motivos ou razões. Ela nos perde de uma vez e nós a perdemos aos poucos. Ela nos recupera como se nada tivesse acontecido. Nós pressentimos a dor de sua partida, mais uma vez, também na sua presença.


Tudo seria um pouco menos inquieto para todos se pudéssemos compartilhar a forma como ela sofre. Se ela pudesse contar a incrível história que está vivendo. Mas tudo que ela consegue é dizer que a cabeça não é mais a mesma e anda “meio esquecida”. Lembro-me de meus pacientes que com o “mundo caindo” às vezes só conseguem dizer que se sentem um pouco “desconfortáveis” na vida.


Esse sofrimento mudo, sem memória, deslocado de suas palavras, sem consciência de seu progresso ou evolução, é a última história da qual fomos privados. Por outro lado, não sei se gostaria mesmo de ouvi-la reclamando, a plenos pulmões, da trapaça que a vida lhe impôs.  
(Christian Ingo Lenz Dunker)
Este artigo foi publicado originalmente na edição de janeiro de Mente e Cérebro, disponível na Loja Segmento: http://bit.ly/1UVmo8j

EXERCÍCIOS DE MEMORIZAÇÃO

A contínua atividade intelectual como a leitura, exercícios de memória, palavras cruzadas e jogo de xadrez auxiliam a manutenção da memória. Abaixo alguns testes para exercitar a memória.

Para qual lado a mulher está girando?

     
“Segundo alguns estudiosos, se você vê a mulher girando no sentido horário, significa que trabalha mais o lado direito do cérebro. Se, no entanto, você a vê girar no sentido anti-horário, utiliza mais o lado esquerdo do cérebro. Faça a experiência… Leva um tempo, mas é possível ver os dois sentidos"


Quantos círculos você vê aqui?
Uma ilusão de óptica muito simples. Relaxe e você conseguirá enxergar alguns círculos...
 


Encontre os rostos escondidos 

 Encontre a figura da mulher e os animais



Foto Curiosa

 
Isso é muito legal !!!
É sim, eu me levantei da minha cadeira para experimentá-lo!
Você também tem que sair do seu assento
e caminhar longe de seu computador.
As pessoas podem pensar que ele é louco.
Estranho! Mas vale a pena.
Esta é a coisa mais louca que já vi em muito tempo ...
Quando você olha para essa imagem
é vista como Albert Einstein ...
Mas se você ficar há 4 metros de distância
se tornará Marilyn Monroe !!!


Ginástica Cerebral
Encontre a letra C
OOOOOOOOOOOOOOOOOOO O
OOOOOOOOOOOOOOOOOOO O
OOOOOOOOOOOOOOOOOOO O
OOOOOOCOOOOOOOOOOOO O
OOOOOOOOOOOOOOOOOOO O
OOOOOOOOOOOOOOOOOOO O
OOOOOOOOOOOOOOOOOOO O
Uma vez que já encontraste a letra C
  Encontre a letra N
MMMMMMMMMMMMMMMMMMM MMMMM
MMMMMMMMMMMMMMMMMMM MMMMM
MMMMMMMMMMMMMMMMMMM MMMMM
MMMMMMMMMMMMMMMMMMM MMMMM
MMMMMMMMMMMMMMMMMMM MMMMM
MMMMMMMMMMMMMMMNMMM MMMMM
MMMMMMMMMMMMMMMMMMM MMMMM
MMMMMMMMMMMMMMMMMMM MMMMM
MMMMMMMMMMMMMMMMMMM MMMMM
MMMMMMMMMMMMMMMMMMM MMMNM

Uma vez que já encontraste a letra N  
Encontre o número 6
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Uma vez que já encontraste o número 6  
Encontre a letra a
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Uma vez que já encontraste a letra a  
Encontre a letra c
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Uma vez que já encontraste a letra c
 
Encontre a letra i
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Boa sorte no seu teste de ginástica cerebral!

( http://www.memoriaevida.com.br/)

O QUE FAZER QUANDO O CINZA TOMA CONTA DE SUA VIDA

 "O mundo terá a gravidade que você decidir lhe dar. Você não precisa mudar o mundo. Mude a si mesmo, e o mundo se transformará antes que você consiga compreender como isso pode ter acontecido"


Qualquer um de nós pode ser, vez ou outra na vida, tomado por um lado sombrio que torna tudo cinza ao nosso redor. Quando isso acontece, como se estivéssemos doentes de alma, enxergamos sempre o pior de cada situação. Nesse panorama sombrio, nos sentimos aprisionados, encurralados, como se na vida não houvesse saída.

Você já encontrou alguém assim? A pessoa fica tão paralisada naquele lugarzinho apertado dentro de seu próprio sistema de crenças que, por mais que tentemos lhe dar opções, ela sempre responde com: "Pode ser que você esteja certo, mas..."

Olhando de fora vemos que existem sim saídas, e percebemos que as coisas não são tão negras como aquela pessoa parece acreditar. Mas, por mais que tentemos aliviar o peso da situação ou sugerir caminhos para uma melhora, a pessoa parece não ser capaz de enxergá-los. Responde sempre com um “mas”, seguido de uma justificativa que inviabiliza a solução. 

É como se, de alguma forma, ela quisesse permanecer lá, naquele lugar horrendo de dor e frustração. E nós, que tentamos exaustivamente ajudar, acabamos por nos sentir frustrados, quando não irritados... e muitas vezes acabamos por desistir de ajudar. Como se a pessoa fosse um saco sem fundo, vemos que nossas sugestões são tragadas, uma a uma, caindo num buraco negro que existe lá no fundo do saco. (Devem estar flutuando em algum canto do Universo numa hora dessas...) Ah... que cansaço isso dá!

Sabemos que para sair desse buraco é necessário que se mantenha o equilíbrio, que se tenha paz para raciocinar com clareza, que se tenha atenção para pescar uma solução criativa nesse rico mar que é nosso inconsciente, cheio de belezas e tesouros. É preciso compreender que de nada adianta sobrecarregar a própria vida com esse peso mortal que destrói a leveza das ideias, que afasta de nós toda a alegria e o encantamento.


Quando tornamos tudo sério e grave dentro de nós, acabamos por projetar essa carga ao nosso redor, e logo nos percebemos rodeados por uma sensação densa e ruim, oprimidos e esmagados por uma realidade que nós mesmos criamos. Logo estamos nos sentindo completamente desesperançosos, impacientes com tudo e com todos, nos tornando parecidos com máquinas ambulantes produtoras de reclamações e mau humor. 

O brilho de nossos olhos se apaga e ganhamos uma espécie de peso, como se estivéssemos atados a enormes bolas de ferro que nos prendem cada vez mais ao chão, nos afastando do suave mundo onde pulsam infinitas soluções criativas, nos afastando daquela camada sutil cheia de novas ideias que flutua leve, bem acima de nossas cabeças e que poderia nos tirar desse estado incômodo e assustador.

Se ao menos fôssemos capazes de olhar para cima, se parássemos de, obsessivamente, catalogar as pedras e obstáculos ao nosso redor, enxergaríamos saídas, seríamos ajudados a flutuar e, como leves pássaros, seríamos soprados em direção a outras realidades, mais amenas, mais gentis, mais livres.


Se você quer mudar sua vida
, precisa concordar em abandonar essa atitude que tem mantido você atado a uma vida que não lhe traz felicidade, Não importa o que você tenha criado em sua vida, a solução reside em uma palavra: desapego. Você não pode mudar o passado, mas pode se desapegar dele, deixá-lo para trás. Não perca tempo tentando entender, catalogando tudo, ou recriminando a si mesmo pelas escolhas errôneas que fez em sua vida. Isso de nada ajuda! Foque-se completamente no presente, seja amoroso e compassivo para com seu próprio Eu. Perdoe as atitudes que tenha tomado e que lhe tenham feito mal. Isso já passou. Olhe para cima, para o novo e permita-se construir uma nova realidade onde se sinta mais leve.


O mundo terá a gravidade que você decidir lhe dar. Você não precisa mudar o mundo. Mude a si mesmo, e o mundo se transformará antes que você consiga compreender como isso pode ter acontecido. 
( Patricia Gebrim)

ALZHEIMER E A ARTE DE PERDER

A poetisa Elisabeth Bishop escreveu: ‘A arte de perder não é nenhum mistério; tantas coisas contêm em si o acidente de perdê-las, que perder não é nada sério’. Eu não sou uma poetisa. Sou uma pessoa vivendo no estágio inicial de Alzheimer. E assim sendo, estou aprendendo a arte de perder todos os dias. Perdendo meus modos, perdendo objetos, perdendo sono e, acima de tudo, perdendo memórias.

Toda a minha vida eu acumulei lembranças. Elas se tornaram meus bens mais preciosos. A noite que conheci meu marido, a primeira vez que segurei meu livro em minhas mãos, ter filhos, fazer amigos, viajar pelo mundo. Tudo que acumulei na vida, tudo que trabalhei tanto para conquistar, agora tudo isso está sendo levado embora. Como podem imaginar, ou como vocês sabem, isso é o inferno. Mas fica pior.

Quem nos leva a sério quando estamos tão diferentes do que éramos? Nosso comportamento estranho e fala confusa mudam a percepção que os outros têm de nós e a nossa percepção de nós mesmos. Tornamo-nos ridículos. Incapazes. Cômicos. Mas isso não é quem nós somos. Isso é a nossa doença. E como qualquer doença, tem uma causa, uma progressão, e pode ter uma cura. Meu maior desejo é que meus filhos, nossos filhos, a próxima geração não tenha que enfrentar o que estou enfrentando. Mas, por enquanto, ainda estou viva. Eu sei que estou viva. Tenho pessoas que amo profundamente, tenho coisas que quero fazer com a minha vida. Eu fui dura comigo mesma por não ser capaz de lembrar das coisas. Mas ainda tenho momentos de pura felicidade. E, por favor, não pensem que estou sofrendo. Não estou sofrendo. Estou lutando. Lutando para fazer parte das coisas, para continuar conectada com quem eu fui um dia.

‘Então, viva o momento’, é o que digo para mim mesma. É tudo que posso fazer. Viver o momento. E me culpar tanto por dominar a arte de perder. Uma coisa que vou tentar guardar é a memória de falar aqui hoje. Irá embora, sei que irá. Talvez possa desaparecer amanhã. Mas significa muito estar falando aqui hoje. Como meu antigo eu, ambicioso, que era tão fascinado em comunicação. Obrigada por essa oportunidade. Significa muito para mim. (Still Alice – Richard Glatzer, Wash Westmoreland)
(https://almacortada.wordpress.com/)