sexta-feira, 20 de setembro de 2013

21 DE SETEMBRO - DIA MUNDIAL DA DOENÇA DE ALZHEIMER



Em 21 de setembro é comemorado o Dia Mundial do Alzheimer. A data, instituída pela Organização Mundial de Saúde (OMS), tem como objetivo promover a conscientização da população sobre o problema. Segundo estimativas da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), a doença afeta cerca de 1,2 milhão de brasileiros, sendo principal causa de demência em pessoas com mais de 60 anos. Nos Estados Unidos, esse número pode chegar a cinco milhões de indivíduos diagnosticados. Relatório divulgado, no início de setembro deste ano, pelo Alzheimer’s Disease International (ADI) apresentou um dado preocupante, apenas 25% dos portadores sabem que possuem a doença.

De acordo com a presidente da Sociedade Mineira de Neurologia, Rosamaria Peixoto Guimarães, o diagnóstico é feito basicamente através de exames clínicos e do histórico do paciente, por isso, é importante ficar atento a alguns sinais de alteração de comportamento. “A principal característica do Alzheimer é o déficit de memória. A pessoa tem dificuldade em memorizar novas informações, experiências e eventos recentes. Dificuldade em nomear é comum e o indivíduo torna-se repetitivo. Os sintomas podem flutuar no inicio em intensidade e a incapacidade de reconhecimento da doença por parte do doente é comum. No início do quadro, como o déficit de memória é leve, os afazeres do dia a dia ainda podem ser realizados com relativa independência. Atividades como dirigir, cuidar da casa, fazer compras e participar de eventos sociais, passam a ser realizadas com menos eficiência e interesse”, explica a neurologista.

O diagnóstico é feito a partir da história clínica, testes psicométricos e exame físico neurológico, assim como através de exames de imagem e laboratoriais. Desta forma, o diagnóstico possível da Doença de Alzheimer pode ser eficaz em 90% dos casos. Exames complementares devem ser solicitados conforme sugerido previamente, de forma a afastar causas de demência secundária a outras doenças clínicas ou neurológicas. O diagnóstico diferencial como depressão é muito importante. “O diagnóstico precoce e a adesão ao tratamento são fundamentais para garantir uma melhor qualidade de vida para o paciente”, pontua Dra. Rosamaria.

A principal preocupação dos médicos é com a qualidade de vida do paciente, pois mesmo medicado a doença progride. “Cuidadores e familiares têm que ser bem informados sobre todas as alterações cognitivas e comportamentais em cada estágio e como lidar com elas, o que pode reduzir muito a ansiedade em cuidar desse paciente”, explica a presidente da Sociedade Mineira de Neurologia.

De acordo com especialistas não há tratamento específico. Os sintomas cognitivos e comportamentais são tratados com medicamentos que estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Fonte: Associação Médica de Minas Gerais | AMMG.
http://www.hospitalviladaserra.com.br/

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