São 16 coisas que
eu gostaria que fossem lembradas, caso um dia eu fique com demência.
Se eu ficar
com demência …
Quero
que meus amigos e minha família
compreendam e “vivam” a minha realidade. Se eu achar que minha
esposa (ou esposo) ainda vive ou se eu disser que estamos indo à
casa de meus pais para jantar, deixem-me acreditar nestas coisas.
Estou feliz pensando nisso.
Não
quero que me tratem como uma criança. Falem comigo como se fala com
um adulto que sou.
Ainda
quero me divertir com as coisas que sempre me divertiram. Ajudem-me a
encontrar meios de exercitar, ler, passear e visitar meus amigos.
Peçam-me
para contar histórias de meu passado.
E,
se ficar agitada(o), procurem descobrir o que está me incomodando.
Tratem-me
do mesmo modo que gostariam de serem tratados.
Certifiquem-se
que há um monte de salgadinhos para mim, em casa. Se eu não comer,
fico irritada por estar com dificuldade de explicar o que eu
efetivamente estou querendo.
Não
falem de mim para outras pessoas como se eu não estivesse presente,
ouvindo.
Não
se sintam culpados se não puderem cuidar de mim 24 horas por dia, 7
dias da semana. Não é sua culpa e lembrem-se que estão fazendo o
melhor que podem. Encontrem alguém que possa lhes ajudar ou escolham
um outro lugar, bonito, para eu viver.
Se
eu tiver que ir para uma casa de tratamento, por favor venham me
visitar sempre.
Não
fiquem frustrados se eu trocar nomes, lugares e fatos. Respirem
fundo. Lembrem-se de que não é culpa minha, é a demência que me
faz confusa.
Toquem
sempre minha música favorita para eu ouvir.
Se
eu pegar coisas e espalhá-las por aí, ajudem-me a recolocá-las nos
seus devidos lugares.
Não
me excluam das festas e encontros familiares. Saibam que ainda gosto
de receber abraços, beijinhos e apertos de mão. Lembrem-se de que
ainda sou a pessoa que vocês conhecem e amam.
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