Envelhecer
é o único meio de viver muito tempo. A
idade madura é aquela na qual ainda se é jovem, porém com muito
mais esforço. O
que mais me atormenta em relação às tolices de minha juventude,
não é havê-las cometido... é sim não poder voltar a cometê-las.
Envelhecer
é passar da paixão para a compaixão. Muitas
pessoas não chegam nos oitenta porque perdem muito tempo tentando
ficar nos quarenta. Aos
vinte anos reina o desejo, aos trinta reina a razão, aos quarenta o
juízo.
O
que não é belo aos vinte, forte aos trinta, rico aos quarenta, nem
sábio aos cinquenta, nunca será nem belo, nem forte, nem rico, nem
sábio… Quando
se passa dos sessenta são poucas as coisas que nos parecem absurdas. Os
jovens pensam que os velhos são bobos; os velhos sabem que os jovens
o são.
A
maturidade do homem é voltar a encontrar a serenidade como aquela
que se usufruía quando se era menino. Nada
passa mais depressa que os anos. Quando
era jovem dizia: "verás quando tiver cinqüenta anos".
Tenho cinqüenta anos e não estou vendo nada.
Nos
olhos dos jovens arde a chama, nos olhos dos velhos brilha a luz. A
iniciativa da juventude vale tanto quanto a experiência dos velhos. Sempre
há um menino em todos os homens. A
cada idade lhe cai bem uma conduta diferente.
Os
jovens andam em grupo, os adultos em pares e os velhos andam sós. Feliz
é quem foi jovem em sua juventude e feliz é quem foi sábio em sua
velhice. Todos
desejamos chegar à velhice e todos negamos que tenhamos chegado.
NÃO
ENTENDO ISSO DOS ANOS: QUE, TODAVIA, É BOM VIVE-LOS, NÃO TÊ-LOS...
(Aquarelas
de Marcel Reynaert)
Nenhum comentário:
Postar um comentário