Família
A família tem um papel fundamental
para a boa ou má evolução do paciente
com Demência. Por esta razão, reúna
a família, discuta as possibilidades
de participação de cada um na divisão
de tarefas. Não exclua o paciente das
reuniões festivas como Natal, aniversários,
etc. Conscientize a todos, principalmente
os netos. Nunca isole o paciente, trate-o
sempre com carinho e respeito. Sua
presença e amor são medidas eficientes
que associadas ao tratamento farmacológico
podem controlar muitas alterações
apresentadas pelo paciente no curso
da Demência.
Os passeios ao ar livre são aconselháveis e para isso dê preferência a roupas e calçados
confortáveis de acordo com as condições climáticas. Evite sair com o paciente se ele
estiver agitado ou agressivo. Preferencialmente, saia com dois acompanhantes. Evite
ainda terrenos tortuosos, subidas ou descidas, prefira terrenos planos. Observe sinais
de cansaço, suor intenso, falta de ar, e se presentes, peça ajuda imediata.
Atividades de lazer sempre são importantes. Se o paciente apreciava ir à praia, é possível
manter esta atividade por um longo período. Mas, leve-o para a praia nos horários adequados
para o banho de sol, entre 7h e 10h da manhã e após às 16h. Use protetor ou
bloqueador solar e mantenha-o protegido sob o guarda-sol. Lembre-se, a pele merece
muitos cuidados, em qualquer idade, especialmente nos indivíduos idosos quando a
sensibilidade às agressões externas aumenta.
A situação exemplificada pela figura ao
lado é extremamente conflitante para a
família. De um lado, vê-se uma cuidadora
solitária estressada, cansada pelos
cuidados diuturnos dispensados ao
paciente. De outro lado, observam-se
outros membros da família descansados,
bem trajados, que apenas “passam”
para ver como o pacientes está. É muito
comum, que com o passar do tempo
e repetição desta situação, a família
enfrente importantes conflitos entre seus
membros, podendo chegar a rupturas
em sua estrutura . Neste caso, é importante
que todos os membros da família sejam envolvidos com os cuidados. A divisão de
tarefas é uma alternativa possível e bastante funcional, caso a família se disponha a adotar
este método.
Atividade/Lazer
Os contatos com plantas, flores, pequenos
animais de estimação, entre outras atividades
lúdicas, têm sido referidos por diversos
pesquisadores como benéficos para portadores
de Demência, especialmente aqueles que
apresentam alterações de comportamento como agitação e agressividade. Estas atividades
podem ser incentivadas, porém, não se esqueça, elas devem ser supervisionadas. Molhar
plantas e mexer com a terra, pode ser muito bom, mas você precisa garantir que o terreno
apresenta segurança. Cuidado com tábuas, pregos, vasos pesados, pesticidas e adubos
químicos. Em relação aos animais, converse com um veterinário para saber qual porte, raça e
temperamento de cachorro ideal para o paciente. Mantenha vacinação atualizada.
Pacientes que ficaram viúvos, ou que
passaram a viver longe de pessoas
queridas precisam de atenção especial
para evitar quadros depressivos. Ver fotos
de pessoas queridas é um excelente passatempo,
mas escolha fotos que marcaram
eventos felizes para evocar lembranças
agradáveis. Lembre-se que a memória
remota está preservada, e por isso o paciente
pode passar agradáveis momentos revendo
momentos marcantes da sua vida.
Na Doença de Alzheimer, a memória
mais prejudicada inicialmente é
a memória recente. Por esta razão,
álbuns com fotos de família, amigos,
viagens, etc. costumam ser uma
atividade extremamente prazerosa
para o paciente, que ao observar
alguns registros reconhece a situação
e faz comentários sobre eles. Contudo,
selecione as fotos que trazem pessoas
e lembranças agradáveis. Os filmes
antigos também costumam ser bem
vindos para aqueles pacientes que
gostavam de cinema. Fitas de vídeo,
portanto, podem ser excelentes
opções de lazer.
Alguns cuidadores têm a falsa impressão de que ao reunir amigos que
costumavam
bater longos papos, ou jogar cartas com o paciente estarão promovendo
bons momentos
de lazer. É preciso atentar para alguns detalhes e tomar certos
cuidados. Por exemplo: pacientes que têm dificuldades com a linguagem,
esquecem palavras, etc. podem ficar
expostos a situações constrangedoras, especialmente diante de amigos que
não entendem
bem o que está acontecendo
com eles. Jogar cartas envolve
habilidades de raciocínio e
planejamento que podem estar
comprometidas. Pense que as
perdas são graduais, e por
isso, você deve observar para
qual atividade o paciente ainda
tem independência. Selecione
os amigos que podem participar
com ele, cada falha cometida
deve ser encarada com
naturalidade.
Pacientes bem alimentados, com atividades
regulares durante o dia, não costumam
“assaltar a geladeira” à noite. O paciente
deve receber seis refeições diárias e a dieta
leve e fracionada, ou seja, pequenas quantidades
de cada vez. Os pacientes com voracidade,
que é uma perda da saciedade que
alguns pacientes apresentam ao longo da
doença, e que faz com que a pessoa queira
alimentar-se a todo momento, devem ter
todas as suas refeições fracionadas (divididas)
em pequenas porções. Por exemplo: café
da manhã dividido em duas partes, lanche
da manhã também, e assim por diante. Esta
estratégia permite que o paciente voraz tenha
a sensação de estar sendo atendido em sua
necessidade de mais refeições, quando
na verdade, ele estará recebendo a mesma quantidade de alimentos, o que para ele
é o ideal. Retire os estímulos visuais, como fruteira, baleiros, potes de biscoitos, etc.
e mantenha a geladeira limpa.
Algumas alterações de comportamento são bastante
comuns no curso das Demências. A falta de iniciativa,
ou apatia, representada pela ilustração ao lado,
está presente quando o paciente, especialmente nas
fases iniciais da Doença de Alzheimer, pode passar
horas sentado, sem manifestar nenhuma iniciativa.
É preciso que ele receba estímulos de sua família
para envolver-se em alguma atividade para a qual
ele ainda tenha competência. Convide-o para auxiliar
em alguma tarefa, leve-o para passear, mantenha o
diálogo, e evite comentários com amigos ou outras
pessoas da família sobre a doença e sua evolução.
A figura sugere o paciente que
apresenta o falso reconhecimento
de que os personagens
que está vendo nos programas
de TV estão na realidade em
sua casa conversando com
ele. Delírio este, que o faz
conversar com o personagem
como se ele estivesse em sua
frente. É preciso lidar com muito
respeito com esta situação.
Deve-se pensar que, para o
paciente, a impressão é bastante
real. Portanto, não o corrija, explique o que acontece às pessoas da casa e por mais engraçada
que seja a situação, não permita que o paciente seja motivo de risos e comentários.
Tente conversar com o médico que
acompanhará o paciente antecipadamente.
Aproveite para relatar-lhe todos
os déficits e dificuldades apresentadas
pelo paciente. Evite falar sobre elas
diante dele (a). É preciso levar em
consideração o fenômeno conhecido
como anosognosia, presente nas fases
iniciais da doença, que se refere a falta
de percepção que a pessoa com demência
tem do próprio déficit, assim,
no momento em que você relata ao
médico alguma falha que ela tenha
cometido, por não se lembrar do que
fez, pode se magoar ou até mesmo
tornar-se agressiva.
As figuras ao lado apresentam
situações que devem ser evitadas,
pois, freqüentemente desencadeiam
alterações de humor e comportamento,
como por exemplo, irritabilidade,
agitação ou agressividade.
Diante disso, é oportuno
considerar que pacientes que
apreciavam almoçar ou jantar fora
com seus amigos e familiares
podem continuar a fazê-lo, porém,
é fundamental a criteriosa escolha
do local. Evite restaurantes sofisticados,
superlotados, barulhentos,
mesas postas com vários tipos de talheres e copos, pois mesmo aqueles pacientes
acostumados a freqüentar este tipo de ambiente, podem não se lembrar de como usar
adequadamente talheres de peixe, cálices de vinho, etc. Prefira restaurantes calmos, bem
iluminados e espaçosos. Que a música ambiente, se houver, seja da preferência do
paciente.
Alimentos pesados, bebidas alcoólicas, refrigerantes, precisam ser evitados
mesmo quando o paciente
está fora de casa. Tente
manter o padrão da dieta
recebida por ele diariamente,
que deve ser leve
com tempero suave em
pouca quantidade. Procure
sentar-se longe dos
estímulos visuais, como
doces, chocolates, sorvetes,
tortas, etc.
Pacientes com diagnóstico de Demência
não devem jamais sair sozinhos. A desorientação
espacial é um fenômeno comum
e você precisa considerar que mesmo nos
itinerários “familiares”, ou seja, aqueles
que por toda a vida o paciente fez, podem
se tornar absolutamente estranhos a ele.
Por esta razão, quando você perceber que
já existe esta desorientação, mantenha as
portas de casa que dão acesso à rua fechadas.
E para não precisar retirar as chaves
da fechadura, o que poderia causar agitação
no paciente, instale uma fechadura adicional
na parte inferior ou superior na porta,
e esta chave sim, retire-a e guarde-a
com você. Não permita que o paciente
saia sozinho.
Evite que o paciente saia de casa
acompanhado apenas por um amigo.
É impossível afirmar se ele permanecerá
calmo e orientado por todo o tempo que
estiver fora. A desorientação espacial,
por exemplo, é uma ocorrência comum
e pode gerar para o acompanhante muita
dificuldade para fazer o paciente aceitar
o itinerário certo para retornar a sua casa.
Estes pacientes são muito especiais,
e levando-se em consideração, horário
e tipo da atividade, ambiente, e abordagem
correta do cuidador, é possível manter
quase todas as atividades que ele fazia
anteriormente a doença.
Esteja sempre atento ao atravessar a rua
com alguém que tem Demência, é um
conselho que precisa ser adotado.
Dê-lhe o braço ou a mão, não exerça
muita pressão, mas segure firme para
que ao tentar se soltar, ele não consiga.
Lembre-se, as ruas de tráfego intenso
oferecem grande perigo para pessoas
com marcha lentificada, deficiências
físicas ou mentais, e por isso, devem
ser evitadas. No caso do paciente
encontrar-se muito agitado, saia de
casa apenas se necessário, e neste
caso, solicite que mais uma pessoa
da família ou conhecida os acompanhe.
Sair para passear, ir à praia etc, são oportunidades de socialização. Pense, no entanto,
que um minuto de distração do cuidador pode se transformar em grande transtorno para
todos. É necessário considerar que estes pacientes apresentam desorientação espacial
e facilmente se perdem, por isso não os deixe sozinhos. Providencie que estejam identificados
com nome, endereço e telefone que podem ser gravados em pulseiras e pingentes.
Situações de risco
Para garantir a tranquilidade
e principalmente a segurança
do paciente confuso, é preciso
que sejam colocadas telas de
proteção nas janelas, especialmente
nos ambientes de apartamentos
localizados em andares altos.
Se necessário, use como
argumento a “presença de
insetos” no ambiente.
É possível levá-lo ao supermercado,
desde que para pequenas compras.
Nunca deixe que ele pegue algo
em uma prateleira enquanto você vai
a outro setor, não o deixe só. Evite
cansá-lo, não o deixe carregar
sacolas, empurrar carrinhos, etc.
Lembre-se, o paciente pode estar
confuso, desorientado, e por isso,
ficar alterado. Todas as atividades
precisam ser supervisionadas.
Caso o paciente esteja apresentando
um comportamento desinibido,
com palavras e atitudes
maldosas, evite levá-lo a passear
por locais movimentados ou frequentados
por estranhos. Lembrese,
muitas vezes o paciente aparentemente
não está doente, e para quem
desconhece o que está acontecendo
com ele, uma palavra ou gestos
inadequados podem gerar reações
violentas naquele que se sentiu ofendido
ou desrespeitado, trazendo
conseqüências bastante nocivas
para o paciente.
Caminhadas regulares
costumam ser prazerosas
e propiciar um condicionamento
físico bastante
satisfatório. Porém, antes
de iniciar qualquer atividade
física, é necessária uma
avaliação médica, para
que seja determinado
o tipo e o tempo gasto
com cada atividade. Isto
varia de pessoa a pessoa.
Além disso, recomenda-se
fazer sempre uma refeição
leve antes da atividade.
Levar água.
Os horários de refeições podem
ser extremamente prazerosos para
todos que convivem com o paciente.
Acompanhe-o durante as
refeições, sente-se à mesa com
ele, inicie uma conversa simples,
bem humorada. Evite que as medicações
fiquem visíveis sobre a
mesa. Após a refeição, ofereça
o medicamento que já foi previamente
separado por você. Supervisione
sempre, tenha certeza de
que a medicação foi ingerida.
Medicamentos e produtos tóxicos
devem ser acondicionados em
locais inacessíveis ao paciente.
Alguns cuidados, porém, devem
ser tomados. Os armários devem
ser fechados, possuir ventilação,
e as chaves devem igualmente
ser inacessíveis ao paciente.
Acidentes podem acontecer,
e é preciso que o cuidador esteja
atento para evitá-los. Você já deve
ter percebido que as medidas que
o auxiliam a prevenir acidentes
são muito simples e fáceis de
serem colocadas em prática.
A situação exemplificada pela figura ao
lado é bastante comum entre idosos.
É preciso levar em consideração que
as avaliações médica, oftalmológica
e odontológica fazem parte do contexto
dos cuidados que deve ser dispensado
a pessoa idosa com ou sem Demência.
As próteses dentárias mal adaptadas
costumam ficar frouxas na boca, o que
dificulta a mastigação, deglutição e a
comunicação. Além disso, podem
causar para o paciente e sua família
uma situação de grande constrangimento
e lesões na mucosa oral ocasionando
dor. Providencie para que o paciente
visite o dentista uma vez por ano.
Nas fases iniciais da doença, os déficits
com as atividades profissionais podem
estar presentes. Pacientes que aparentemente
são independentes para continuar
exercendo suas atividades no trabalho
costumam cometer falhas importantes,
especialmente aquelas que envolvem
finanças, documentação, etc. Sempre
que possível, dê ao paciente a sensação
de que ele continua exercendo suas
atividades no trabalho com a mesma
eficiência de antes. Isto é possível permitindo
que ele execute sua atividade
normalmente, mas que seu trabalho,
sem que ele saiba, seja avaliado por
outra pessoa, e se necessário refeito.
Adaptar o ambiente pode, às vezes, ser fundamental para manter a segurança pessoal
e evitar acidentes como os representados pelas figuras. Tente manter o ambiente o
menos poluído possível. Evite muitas peças de mobiliário, como por exemplo, mesas
de centro, objetos de decoração espalhados, tapetes soltos, animais de estimação nas
áreas de circulação do paciente, etc. Procure manter boa iluminação e peças na decoração
que sejam familiares ao paciente, isto permite que não haja uma descaracterização do
ambiente, o que o tornaria estranho. Muitos acidentes ocorrem devido a um simples
tropeço, e caso haja uma queda, é importante que você busque ajuda, não levante
o paciente do chão sem ter certeza de que não houve nenhuma fratura.
Os perigos que uma escada
pode representar para um
idoso com Demência são
ilustrados ao lado. Porém,
não se assuste, lembre-se
de que o objetivo aqui é
prevenir acidentes, e que
algumas adaptações muito
simples podem permitir
maior segurança, especialmente
entre aqueles pacientes
que perambulam. Para
manter a segurança é preciso
que você dificulte o acesso do paciente às escadas, desencorajando-o assim a subir
e descer desnecessariamente. Instale portões nos dois acessos, superiores e inferiores;
mantenha iluminação adequada e se a escada for carpetada, certifique-se de que o carpete
esteja bem preso e sem rugas; instale nos degraus faixas adesivas antiderrapantes
coloridas e facilmente visíveis, e corrimões nos dois lados da escada.
A partir do momento do
diagnóstico de Demência,
é conveniente que todas
as atividades desenvolvidas
pelo paciente sejam
supervisionadas. Especialmente
as atividades
instrumentais, que são
aquelas que envolvem
capacidade de planejamento
e execução de uma
tarefa mais complexa,
podem estar comprometidas,
e o que acontece é um verdadeiro desastre. Os eletrodomésticos, utensílios de
cozinha, alimentos perecíveis, podem se constituir em diferentes perigos para o paciente,
como por exemplo, incêndios, intoxicações, queimaduras, inundações, quedas, fraturas,
ferimentos cortantes, entre outros. Não deixe que o paciente trabalhe sozinho na cozinha,
oriente (enquanto possível), supervisione, auxilie.
Faça sempre um reforço positivo,
elogie-o com frases do tipo
“Olhe como você ficou bem,
barbeado. O que você acha?”
ou “Esta roupa ficou muito linda
em você”. Prefira usar, sempre
que possível barbeador elétrico,
as lâminas podem causar acidentes
e neste caso, é necessária
sua supervisão direta. Mesmo
que haja no ambiente certa
desorganização dos objetos
utilizados pelo paciente, evite
comentários. Posteriormente,
guarde tudo nos locais
apropriados.
Explique ao paciente antecipadamente
que você o levará ao médico para
uma avaliação da sua saúde. Faça
isso usando palavras calmas, em
tom de voz baixo e suave, tente
tranquilizá-lo. Evite palavras com
tom ameaçador como: “Se você
não for ao médico, eu...”; Prefira:
“Quando sairmos do consultório
médico, nós vamos à casa de...”;
ou qualquer outra atividade que você
sabe, será bem vinda pelo paciente.
É importante que embora você tenha
tempo apenas para um pequeno
passeio, cumpra a promessa.
Procure, na medida do possível, frequentar ambulatórios médicos ou consultórios
especializados no atendimento ao portador de Demência e sua família. Os profissionais
que atendem neste locais e os outros familiares que lá estão são conhecedores das
alterações apresentadas no
curso das Demências, e, portanto,
como bem ilustrado pela
figura ao lado, o paciente não
será repreendido pelo seu
comportamento e você não
se sentirá constrangido (a).
Lembre-se, o paciente que
perambula precisa de espaço
livre e seguro para caminhar.
Vestuário
Auxiliar o paciente com a escolha
adequada das peças do vestuário
pode evitar situações como a
exemplificada pela ilustração ao
lado. Observe quando o paciente
apresenta dificuldades para fazer
suas escolhas independentemente,
e comece a auxiliá-lo. É importante
que todas as pessoas da família
sejam bem informadas do que
acontece com o paciente, especialmente
os netos, que por desconhecerem
o que está acontecendo com
o avô ou avó, podem inconscientemente
causar situações de
constrangimento, depressão,
irritabilidade e agressividade.
Talvez você já tenha vivenciado
situações deste tipo. Embora ela
possa causar irritação para o cuidador,
é preciso que haja entendimento de
que para o paciente está tudo certo.
Gradativamente, esta pessoa perde
a capacidade de crítica e julgamento,
e por esta razão, não consegue diferenciar
o que está certo e o que está
errado. Tente resolver este problema,
escolhendo previamente três mudas
de roupa, e apresente-as para o paciente
perguntando-lhe qual das três ele
gostaria de usar. Além de o vestuário
ser adequado ao clima e grau de dependência
apresentado, dá ao paciente
uma sensação de independência, pois
a escolha final é dele.
Estimular o vestuário independente
é ideal, mas...
Pense que prevenir acidentes
também! Observe a
figura ao lado e veja como
pode ser difícil para alguém
que está perdendo sua
habilidade de executar
tarefas familiares, como
vestir-se. Em alguns momentos,
apenas orientar
e observar pode não ser
suficiente, e neste caso,
o auxílio do cuidador(a)
é indispensável.
(http://www.doencadealzheimer.com.br/)
(http://www.doencadealzheimer.com.br/)
Créditos
Texto
Dra. Ceres Eloah Lucena Ferretti
Enfermeira da SPDM-HSP – Setor de
Neurologia do Comportamento
Doutora em Ciências pela UNIFESP-EPM
Colaboração
Dr. Ivan Hideyo Okamoto
Neurologista, Coordenador do NUDEC –
Núcleo de Envelhecimento Cerebral
Doutor em Medicina pela UNIFESP-EPM
Ilustrações
Edgar Osterroht
Empresário e Artísta Plástico
Elaboração
Dra. Ceres Eloah Lucena Ferretti
Enfermeira da SPDM-HSP – Setor de
Neurologia do Comportamento
Doutora em Ciências pela UNIFESP-EPM
Colaboração
Dr. Ivan Hideyo Okamoto
Neurologista, Coordenador do NUDEC –
Núcleo de Envelhecimento Cerebral
Doutor em Medicina pela UNIFESP-EPM
Ilustrações
Edgar Osterroht
Empresário e Artísta Plástico
Elaboração
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