Depende de nós
Quem já foi ou ainda é
criança
Que acredita ou tem esperança
Quem faz tudo pra um mundo
melhor
Depende de nós
Que o circo esteja armado
Que o palhaço esteja
engraçado
Que o riso esteja no ar
Sem que a gente precise
sonhar
Que os ventos cantem nos
galhos
Que as folhas bebam orvalhos
Que o sol descortine mais as
manhãs
Depende de nós
Se esse mundo ainda tem jeito
Apesar do que o homem tem
feito
Se a vida sobreviverá
Que os ventos cantem nos
galhos
Que as folhas bebam orvalhos
Que o sol descortine mais as manhãs
Depende de nós
Se esse mundo ainda tem jeito
Apesar do que o homem tem
feito
Se a vida sobreviverá
Depende de nós
Quem já foi ou ainda é
criança
Que acredita ou tem esperança
Quem faz tudo pra um mundo
melhor.
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Não
trate apenas dos sintomas, tentando eliminá-los sem que a causa da enfermidade
seja também extinta. A cura real somente acontece do interior para o
exterior...
Sim,
diga a seu médico que você tem dor no
peito, mas diga também que sua dor é dor de tristeza, é dor de angústia.
Conte
a seu médico que você tem azia, mas
descubra o motivo pelo qual você, com seu gênio, aumenta a produção de ácidos
no estômago.
Relate
que você tem diabetes. No entanto,
não se esqueça de dizer também que não está encontrando mais doçura em sua vida
e que está muito difícil suportar o peso de suas frustrações.
Mencione
que você sofre de enxaqueca, todavia
confesse, também, que padece com seu perfeccionismo, com a autocrítica, que é
muito sensível à crítica alheia e demasiadamente ansioso.
Muitos
querem se curar, mas poucos estão dispostos a neutralizar em si o ácido da
calúnia, o veneno da inveja, o bacilo do pessimismo e o câncer do egoísmo. Não
querem mudar de vida...
Procuram
a cura de um câncer, mas se recusam
a abrir mão de uma simples mágoa.
Pretendem
a desobstrução das artérias coronárias, mas querem
continuar com o peito fechado pelo rancor e pela agressividade.
Almejam
a cura de problemas oculares,
todavia não retiram dos olhos a venda do criticismo e da maledicência.
Pedem
a solução para a depressão,
entretanto, não abrem mão do orgulho ferido e do forte sentimento de decepção
em relação a perdas experimentadas...
Suplicam
auxílio para os problemas de tireoide,
mas não cuidam de suas frustrações e ressentimentos, não levantam a voz para
expressarem suas legítimas necessidades.
Imploram
a cura de um nódulo de mama,
todavia, insistem em manter bloqueada a ternura e a afetividade por conta das
feridas emocionais do passado.
Clamam
pela intercessão divina, porém
permanecem surdos aos gritos de socorro que partem de pessoas muito próximas de
si mesmos.
A vida nos fala através de mil modos; a
enfermidade é um deles e por certo, o principal recado que lhe chega da
sabedoria divina é que está faltando mais amor e harmonia em sua vida.
Toda cura é sempre uma auto-cura e a
Espiritualidade é a farmácia onde encontraremos os remédios que nos curam por
dentro.
Esses remédios estão à nossa disposição.
Quando nos decidiremos a usá-los?
Depende de nós.
http://www.dicasdachermont.com/
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