O
Mal de Alzheimer ou Doença de Alzheimer é assim denominado em função de
ter sido pela primeira vez descrito em pesquisas do psiquiatra alemão
Alois Alzheimer, que citou este tipo de doença em 1906. Ainda há
aspectos para desvendar sobre este mal que afeta cerca de 25 milhões de
idosos no mundo inteiro.
O Alzheimer é uma doença
tratável, apesar de ser degenerativa e incurável. É também a principal
causa de demência em idosos, distúrbio caracterizado pela perda
progressiva das capacidades cognitivas. Estima-se que, no Brasil, há por
volta de um milhão de portadores de Alzheimer, que buscam por
tratamento por meio de medicação e acompanhamento diferenciado.
Viver num mundo sem memória
para acontecimentos recentes pode causar alterações de comportamento
como: depressão, agitação, confusão e desorientação,ações repetitivas,
perda da capacidade de executar tarefas rotineiras, delírios,
alucinações, caminhar sem rumo, agressividade.
Nem toda demência é Alzheimer.
Há muitas formas de demências. Não há um diagnóstico preciso, mas
existem alguns “sintomas-chave”que ajudam a elucidar essa demência. O que pretendo realçar, no
momento, é o impacto sobre a família quando recebe essa notícia. Para
quem sofre a doença é difícil, mas para a família é muito mais. Há
revolta, negação, até compreender que o ente querido afetado precisa de
muita ajuda, o quanto antes, para ser tratado clínica e emocionalmente.
Geralmente, a pessoa com perda anormal de memória não percebeu sua
condição atual. Se a família fizer de conta que não vê, não irá reverter
o problema, apenas agravá-lo.
Por isso, é importante
conhecer tudo o que puder sobre a doença, para lidar melhor com os
sintomas e cuidar bem do ente querido acometido por ela. Desenvolver empatia é
fundamental para entender a pessoa. Colocar-se no seu lugar, entrar na
sua fantasia, e, em determinados períodos, vivenciar essa fantasia como
uma ponte de comunicação amorosa com a pessoa que já está ausente da
realidade. Fase dificílima para a família
que percebe que seu ente querido não se reconhece mais como mãe, ou
pai, e que essa perda de identidade significa uma perda irreparável.
Quem é essa pessoa agora?
É um período de luto da
família sem que o ente querido tenha falecido. Morreu o personagem! Mas a
pessoa está ali, viva, diferente, confusa… O que fazer?Acolhê-la de todas as maneiras
é o caminho saudável para todos. Fazê-la sentir que há amor à sua
volta, há aliados para sua atual comunicação, que, na maioria das vezes,
regride ao passado. Compreendê-la como criança, ou outro personagem de
que esse ente querido se apropria.
Conversar, cantar com ela, ler
histórias, distraí-la, brincar, acalmar, suscitar emoções positivas e,
mais do que tudo, compreender seus sentimentos, pois quando essa pessoa
agredir, lembre-se de que não é ela que o está fazendo, mas a doença.
Não há soluções mágicas.
Aprende-se com choros, tristezas, como também com alegria ao ver nosso
ente querido sorrir, dormir calmamente, brincar com você, pelo tempo que
puder haver participação. O caminho é o amor! Doe, doe,
doe e seu ente querido, apesar de não poder expressar, terá uma gratidão
eterna por você.
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