sábado, 22 de junho de 2013

AMOR E DOR


À medida que o dia e à noite. Como o sol e a lua. Como positivos e negativos de todas as coisas que fizeram a vida, o amor e a dor nos acompanham ao longo do caminho dos cuidados na mesma medida. E entre eles, que eterna questão que divide, como o nascer e o pôr do sol: por quê?

Por que aprender o que é o verdadeiro amor, dedicação e sacrifício, pode e deve passar por uma experiência tão brutal? Por que eles têm e nós temos que sofrer tanta dor indescritível e experimentar, tanto sofrimento, tanta injustiça? Que sentido faz que-suas-vidas e nosso pessoal e emocional, elas são e ser submetido a tantas emoções intensas?

Entre o amor  ea dor nos movemos pacientes e cuidadores. Entre a luz e a sombra. Entre quem éramos e o que nos tornamos. Entre as lembranças e esquecimentos. Entre o oxigênio e asfixia. Entre si e têm-nos sentir tão perdido, tão só, tão abandonado, por vezes, para nossas famílias, nossos amigos e da sociedade desumanizada da qual somos parte e que tão insensivelmente acostumados.

O amor incondicional que sentimos por eles nos empurra para permanecer fiel ao seu lado, acompanhando, orientando, servindo como eles fizeram com a gente ao longo de nossas vidas, quando eles pareciam indestrutíveis. A dor que gosto de vê-los quebrar no final deles nos ensina a valorizar o que é realmente importante e rejeitar o supérfluo. Entre esses dois sentimentos que deslizou como água que atravessa o rio de sua existência terrena. 

Esse é o mundo do mal de Alzheimer. Esse é o mundo de cuidar de alguém que sofre no corpo, mente e alma, vida e morte. Da saúde e na doença. Força e fraqueza. Fortaleza e fragmentação. Aceitação e resignação. Luta e perdas.  Início e no final. Amor e dor. Mas acima de tudo, a satisfação e o orgulho em não abandoná-los à própria sorte, como muitos outros fazem do egoísmo mais repulsiva e rejeição da idade, os enfermos, os decadente. Então eu vejo isso. Sinto muito. E esta é apenas a minha opinião pessoal.

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