“Ser o familiar e também o
cuidador do idoso é uma tarefa que exige
dedicação em tempo integral, geralmente esta tarefa acaba sendo transferida
para um dos filhos. É incrível como isto
acontece, não sei se somos nós que atraímos esta tarefa ou ela nos é delegada
pelos demais familiares por “ser o mais prático”, ou seja: você é mulher,
portanto a tarefa é sua.
Segundo pesquisa recente, as
filhas são as principais responsáveis em prover o cuidado ao idoso enquanto os
filhos são responsáveis por fornecer ajuda financeira aos seus pais.
Os membros da família apresentam
sentimentos variados e contraditórios em relação ao doente, como por exemplo,
tristeza/pena de ver seu idoso debilitado, impaciência por ter que oferecer
cuidados, abdicar de ideais e ambições para poder dedicar-se ao idoso.
Dificuldades financeiras devido ao abandono das suas atividades para dedicação
exclusiva ao idoso.
Recentemente assisti na TV uma
psicóloga dizer que no início o cuidador/familiar dedica-se de corpo e alma, tem prazer na
tarefa de cuidar do seu ente querido, mas com o passar dos anos esta pessoa “o
cuidador/familiar” passa a apresentar comprometimento na saúde física e mental,
motivado muitas vezes pelo sentimento de abandono e isolamento pela não
participação dos demais familiares, a falta de tempo para o seu lazer, o
estresse pelo desgaste físico e emocional que o “cuidar” de outro lhe impõe.
É assim que me encontro hoje,
cansada, absolutamente cansada, por isso que estou iniciando este Site com a
intenção de trocar experiências, encontrar pessoas que como eu estão passando
por esta fase difícil. Nós que somos o
“familiar/cuidador”, não podemos de forma alguma desistir e se entregar, afinal
de contas nosso idoso merece receber sempre o melhor de nós”.
http://meuidosoeeu.com.br
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