Temos nosso resgate como seres em
desenvolvimento, agimos pautados em emoções crenças e racionalidade como
somos semelhantes à criatura da Divindade que nos ama e acolhe assim,
sentimo-nos mais capacitados para dirigir nossa vida fundamentada na
crença do objetivo em alcançar o fortalecimento e conquistas espirituais
que nos enseja capacidades de superação quando nos deparamos com a
doença que afeta nossos familiares queridos.
Sabemos que a doença se desenvolve bem antes do diagnóstico,
que os pacientes de Alzheimer, , ficam agitados e perdendo suas funções
cognitivas, tronam-se confusos e acabam em perturbar relacionamentos
com outros familiares, em sua inquietude, falam mal de um para outro,
esquecem em seguida o que disseram e com a mesma intensidade, muitos
pacientes são acometidos pela depressão que antecede a demência.
Sentem-se tristes e desanimados, fogem
do convívio social agravando suas percepções de racionalidade, esquece a
boca do fogão ligado, a geladeira aberta, a carteira, o caminho de
volta ao lar, às chaves e confundem-se no tempo e espaço.
Muitas vezes são portadores de
histórias inverídicas e irreais sobre algum acontecimento que foram
protagonistas e se perdem com facilidade e até deixam seus alimentos
estragarem na geladeira, confundem assim acontecimentos reais e pessoas
que fizeram parte de seu convívio social e familiar.
Estas mudanças comportamentais nem
sempre são detectados pelos familiares, temos dúvidas dos fatos narrados
por eles acometidos pela doença, muitas vezes o convívio familiar se
torna insuportável. Na verdade não sabemos que nosso familiar está
acometido por está doença.
Muitos casos a procura pela ajuda médica é demorada, existe um largo tempo entre a manifestação da demência e o diagnóstico.
Estes lapsos de tempo podem ocorrer
fragilidade e dificuldades maiores nos relacionamentos no lar pelo fato
do comportamento do paciente com Alzheimer ser afetado vagarosa e
continuamente e os laços familiares ficarem desgastado e até se romperem
sem saber que nosso querido familiar é vítima desta doença tão
insinuosa e devastadora.
Um dos agravantes da doença é a
dificuldade de linguagem, o vocabulário torna-se empobrecido, também as
histórias dos fatos cotidianos do paciente tornam-se confusos, a
repetição de perguntas, às acusações constantes que envolvem outros
familiares, a desconfiança, a perda da relação tempo e espaço são
notados diariamente.
A sensação de impotência perante os
obstáculos que observamos no nosso familiar afetado pela doença nos
assusta e muitas vezes, somos também acometidos de medo, insegurança,
fragilidades normais perante o absurdo que é compartilhar esta doença
progressiva e severa, a qual não escolhe classe social e é
dramaticamente cara e de proporções enormes, que nos afeta sim, e muitas
vezes temos que lembrar de nós com amor, coragem e certeza que o
comprometimento maior é conosco e de maneira firme e doce, nos amando
principalmente, marcando consultas médicas, dando um passeio no
quarteirão e se possível com amigos, dividindo os conflitos e por alguns
momentos os esquecendo, fazendo parte de grupos de apoio e nos amarmos a
taql ponto que nos prometemos superar "um dia de cada vez".
Como já comentado anteriormente o
diagnóstico médico é tardio, procuramos esta ajuda do pessoal da área de
saúde já ressentidos, enfraquecidos, cansados e sensibilizados pelas
reações do paciente que faz com que a doença onos torna suas vítimas,
sendo assim, quem mais convive, quem está próximo, quem permanece ao
seu lado é o mais atingido, os outros familiares mais distantes , na
visão do paciente com Alzheimer, são os mais estimados por que não
oferecem o suporte na doença, apenas os visitam e não o incomodam com os
cuidados diários.
Os cuidados que os pacientes necessitam dentro do seu lar são intensos e desgastante, é o colocar, literalmente, a mão na massa.
Percebemos que o paciente já não pode
desenvolver sua vida diária como antes, com desenvoltura e
autossuficiência, precisam de ajuda 24 por 24 h.
Mesmo diante da vigília constante podem
sofrer incidentes dentro de casa, como queimaduras e tombos que
necessitam de longas internações que culminam no avançar da doença,
lembrando que uma intervenção cirúrgica agrava a doença promovendo seu
avanço.
Os cuidados diários e intensivos na
observação, vigília e cuidados são importantíssimo no percurso da doença
que não escolhe classe social, raça ou cor e denota com as medicações,
utensílios e materiais usados em seu desenrolar um custo altíssimo, sem
contar com o alto custo de acompanhantes ou cuidadoras e home care
[enfermeira especializada na aplicação dos medicamentos injetáveis,
quando necessário.
As doenças oportunistas andam lado a
lado com o desenvolvimento das fases da demência, como infecções em
geral resultando no enfraquecimento do organismo do idoso.
Somos tomadas pela aflição quando
noticiados pela doença que adentra nossos lares e vem com ela o descaso
dos demais familiares habituados ao convívio com o paciente, nestas
horas , na maioria das vezes, apenas um único membro da família torna-se
responsável pelos cuidados com seu familiar com a doença de Alzheimer.
Compelidos a esta missão, muitas vezes
pensamos em desistir, reação está ligada ao alto estresse dos cuidados,
somos dominadas pela insegurança medo.
Nesta condição aflitiva buscamos
procurar mecanismo de superação na fé e na oração, tomando a decisão de
prosseguir na tarefa, corajosamente.
Muitas noites de insônia ao lado do ser
que Deus nos confiou a tarefa são aureoladas ao deslevo e dedicação,
acompanhando os passos inseguros do nosso familiar acometido pela doença
, oferecendo-o ternura, autoconfiança e amor.
Quando passamos por variadas emoções
febris dos cuidados intensivos com o ser que Deus nos abençoou como
cuidadora responsável deste familiar, recordamos as jornadas vivenciadas
e emocionamos ao olhar tudo o que já passamos agradecida por haver
concedido uma missão que soubemos edificar através do amor e da
abnegação, nunca te arrependas desta caminhada cintilada pelos júbilos
do dever cumprido e agradeça a Deus haver-te concebido como tarefa cuja
provação é conquista sublime no processo de nossa evolução.
A compreensão de cada um que já passou por este desafio e de quem passa , juntamente
com a informação e apoio do pessoal da área médica são nossos aliados,
podemos e temos o direito neste percurso de: chorar, sofrer, cair e se
levantar, subtraindo a culpa e nos fortalecendo intimamente a cada queda
ou vitória nesta luta "in glória", porém necessária ao nosso
aprimoramento focado na fé raciocinada, cada dia oro por todas pedindo a
Deus que as envolva e abençõe por que ele sempre permanece com vocês.
http://alzheimernafamilia.blogspot.com.br/
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