A memória perde-se, a orientação perde-se
Apatia, o tempo ninguém sabe onde está
O segundo vive-se, da vida sobrevive-se
O pouco que se fez recentemente está perdido e fugirá
O humor desequilibrado, o pensamento parado
Não há forma do mundo reconhecer
O mover move-se sozinho, descoordenado, fragilzinho
É difícil a mais simples tarefa de movimentação manual fazer
As palavras definem-se em letras não conhecidas
A leitura torna-se um desafio impossível
Os parentes, aqueles seres humanos amigos, disponíveis
São em alguns casos seres do indistinguível
São depois tornadas as emoções numa confusão
Não se saber coordenar o sentido
Ocorre em poucos casos o mundo da ilusão
Apoderar-se do cérebro interiormente reduzido
A dependência torna-se obrigatória
A linguagem fugitiva e sem sentido
Havendo por vezes resposta ao estimulo devido
O doente vê o seu corpo o deixar em estado permanentemente inativo
(Flávio Pereira)
(https://sites.google.com/)
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