Algumas pesquisas mostram que os cães colaboram e ajudam pessoas e
pacientes com níveis de depressão moderada, forte e até profunda. Nos
casos estudados, constatou-se que a partir do momento que um paciente
começou um vínculo afetivo com um cachorro, aos poucos sua
auto-confiança aumentou e, consequentemente, abriu novas portas para a
comunicação com as pessoas próximas e, principalmente, com pessoas
desconhecidas.
Ou seja, com a ajuda de cachorro, uma pessoa deprimida encontra um caminho aberto para a socialização, diminuindo a solidão e a tristeza. A partir daí os sintomas da depressão começam a recuar cada vez mais, fazendo com que o psiquiatra comece a reduzir as altas doses de anti-depressivos gradativamente até que o paciente receba alta médica.
A
pet terapia utiliza animais para que os pacientes internados em
hospitais, principalmente as crianças, durante tratamentos longos,
tenham nos bichinhos (cães na maioria dos casos) além de conforto, uma
forma de desviar o foco do problema. Brincando com os animais, cuidando
deles, o paciente esquece os incômodos do tratamento. Ou seja, o animal é
um mediador no processo terapêutico.
E outros animais também são utilizados no processo. Os cavalos, por exemplo, podem ajudar pessoas com necessidades especiais na aquisição de coordenação motora, tônus muscular, equilíbrio, entre outras propriedades, sem contar na melhora da auto-estima e da socialização.
Não poderia deixar de lembrar os cães-guias, treinados para serem verdadeiros olhos para cegos e deficientes visuais, proporcionando segurança em sua locomoção, melhora na sua auto-estima, sem contar os benefícios para sua integração social.
Mas não pára por aqui: tartarugas, coelhos, peixes de aquário, podem ter um efeito relaxante e amenizar as conseqüências do estresse.
- Matéria publicada em: 01/05/2010 pelo G1
"Pet terapia" conquista espaço em casas de reabilitação no Rio:
Segundo ela, mesmo sabendo que poucos idosos se recordam da experiência com o grupo, os instantes de felicidade que os animais proporcionam nas visitas são compensatórios e transformadores. “É uma coisa que não abro mão”, declarou.
Ou seja, com a ajuda de cachorro, uma pessoa deprimida encontra um caminho aberto para a socialização, diminuindo a solidão e a tristeza. A partir daí os sintomas da depressão começam a recuar cada vez mais, fazendo com que o psiquiatra comece a reduzir as altas doses de anti-depressivos gradativamente até que o paciente receba alta médica.
E outros animais também são utilizados no processo. Os cavalos, por exemplo, podem ajudar pessoas com necessidades especiais na aquisição de coordenação motora, tônus muscular, equilíbrio, entre outras propriedades, sem contar na melhora da auto-estima e da socialização.
Não poderia deixar de lembrar os cães-guias, treinados para serem verdadeiros olhos para cegos e deficientes visuais, proporcionando segurança em sua locomoção, melhora na sua auto-estima, sem contar os benefícios para sua integração social.
Mas não pára por aqui: tartarugas, coelhos, peixes de aquário, podem ter um efeito relaxante e amenizar as conseqüências do estresse.
- Matéria publicada em: 01/05/2010 pelo G1
"Pet terapia" conquista espaço em casas de reabilitação no Rio:
Idosos
com Alzheimer, portadores de necessidades especiais, além de crianças e
adultos com depressão podem obter avanços no quadro clínico graças ao
contato com cães. A afirmação é da ONG Pêlo Próximo - Solidariedade em 4 patas,
que utiliza a chamada "pet terapia" (terapia realizada com a presença
de animais) para ajudar no combate a doenças e ainda estimular o
respeito ao animal.
São 23 “cães terapeutas”, de diferentes raças, e 35 voluntários no
projeto, entre veterinário, adestrador, fonoaudiólogo, psicólogo,
fisioterapeuta, acupunturista e terapeuta ocupacional. De acordo com a
psicóloga e coordenadora do grupo, Roberta Araújo, os animais realizam
atividades para trabalhar o raciocínio, como a escovação, exercícios com
arco, boliche e futebol, além da apresentação de shows dos cães.
“A
vantagem do cão é que o amor dele é incondicional. Para ele não tem
preconceito. Em visitas a idosos, você vê um idoso que não levanta a mão
pra pegar um copo de água, mas ele abaixa o tronco pra fazer carinho no
cachorro, ele penteia o cachorro, que é um exercício de extensão dos
membros. Se é cadeirante, é um tipo de exercício, se é idoso, é outro”,
explica Roberta.
Para as crianças, há ainda o “pet health”, quando os cães viram os
pacientes e os pequenos, os médicos. “Eles escutam o coraçãozinho do
cachorro, examinam os olhos, dão injeção com seringa sem agulha,
enfaixam a patinha”, exemplifica.
“Na verdade, isso não é nem um trabalho, é um prazer inenarrável. Se os
cães pudessem falar, eles diriam da alegria que é atender quem realmente
necessita, quem está abandonado em lares e hospitais. Eles mudam
completamente a rotina dessas pessoas. E essas pessoas adquirem uma
esperança a mais”, disse a psicóloga, que alegou ainda que, em alguns
casos, pacientes até diminuem a ingestão de remédios após a visita da
ONG.
Quem
já participou, faz festa. A dona de casa Elisabete Teixeira, de 47
anos, é voluntária do grupo e dona de um dos cães e de uma calopsita.
Ela começou o trabalho por causa da filha Nathália, de 21 anos, que
sofre de depressão e ansiedade. “Pra gente é altamente gratificante. Faz
bem pra gente e a gente vê a felicidade do outro. Minha filha teve uma
melhora muito grande. E os visitantes adoram. Na despedida sempre pedem
pra gente não demorar a voltar”, contou.
Mas ainda há resistência de algumas clínicas de reabilitação em relação
aos animais, segundo a coordenadora. “Há um preconceito. É difícil
entrar em hospitais, eles não aceitam. Aqui no Rio é muita luta, em São
Paulo eles têm passagem aberta”, revelou.
Idosos com Alzheimer exercitam a memória
A assistente social Rita de Cássia Ribeiro, dona de uma clínica para
idosos no Grajaú, Zona Norte do Rio, já recebeu o grupo Pêlo Próximo e
faz coro com a psicóloga. “A pet terapia é uma coisa muito nova. A
vigilância sanitária tem muito medo dos animais. O animal tem que estar
totalmente vacinado, entre uma série de outras exigências, e tem gente
que não gosta de bichos”, disse.
Para Rita, no entanto, que tem especialização em Gerontologia, os
animais são extremamente importantes na recuperação de várias doenças.
Segundo ela, o contato com os cães estimula o retorno ao passado para
idosos com Alzheimer. Ela conheceu esse tipo de trabalho em um congresso
e desde então o adota em sua clínica.
“É um trabalho maravilhoso. Tem uma senhora aqui que ela nunca sorri, e
ela sorrindo pra gente com a cachorrinha menor foi fascinante. E aí eles
lembram que tiveram animais, lembram do nome”, explicou ela.
Segundo ela, mesmo sabendo que poucos idosos se recordam da experiência com o grupo, os instantes de felicidade que os animais proporcionam nas visitas são compensatórios e transformadores. “É uma coisa que não abro mão”, declarou.
http://www.psicosmica.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário