Estudo revela que adotar uma dieta
equilibrada, praticar exercícios físicos e não fumar, entre outros
hábitos saudáveis, reduz pela metade a chance de desenvolver a doença.
Apesar de sentir certa nostalgia, Clemente
Alves, 74 anos, tenta não ceder à saudade dos tempos em que tinha vida
social intensa com sua mulher, Thereza, de 72. Fazia com ela muitas
viagens, iam a restaurantes, se divertiam. A esposa continua a seu
lado, mas não é mais a mesma companheira. Tem sérias falhas de memória,
por vezes demora a reconhecê-lo. Em outubro de 2004, Thereza foi
diagnosticada como portadora da doença de Alzheimer. Isso mudou a vida
do casal. A mulher ativa, que por muitos anos trabalhou como contadora e
depois da aposentadoria tinha como hobby o turismo, tornou-se
dependente. “No início foi muito difícil”, admite Alves. Com a ajuda das
filhas e dos médicos, ele aprendeu a lidar com o problema. “Hoje,
quando chego em casa, faço festa para ela, puxo para dançar”, conta.
“Não me importo se ela não entende o que estou fazendo.”
A tendência é de que histórias tocantes como a de Thereza e Clemente
sejam cada vez mais comuns no Brasil daqui em diante – a doença se
manifesta na terceira idade, faixa etária que cresce no País. “Estamos
começando a passar pelo que a Europa e os Estados Unidos passaram há 20
anos”, atesta o neurologista Paulo Caramelli, da Universidade Federal de
Minas Gerais. Hoje, a estimativa é que 1,2 milhão de pessoas têm
Alzheimer no País. Em lugares onde a longevidade há muitos anos está
alta, a doença é um tema frequente. Pesquisa feita com 2.678 adultos dos
EUA, da França, Alemanha, Espanha e Polônia pela Escola de Saúde
Pública de Harvard e pela instituição Alzheimer Europe revela que a
enfermidade é a segunda doença mais temida, citada por 25% dos
entrevistados. Ficou atrás somente do câncer.
Os cientistas, no entanto, têm boas notícias: cuidados preventivos
podem evitar até 50% das ocorrências e há estudos para a criação de
técnicas de diagnóstico cada vez mais precoce. Um dos estudos mais
importantes neste aspecto foi realizado na Universidade da Califórnia
(EUA) e divulgado recentemente. Os pesquisadores chegaram à lista dos
principais fatores de risco para a doença. Basicamente, são os mesmos
vilões responsáveis pela maior parte dos casos de outras doenças
importantes, como as cardiovasculares: tabagismo, obesidade e
sedentarismo entre eles (leia quadro).
A grande diferença está no principal fator de risco. Manter baixa
atividade cerebral e possuir baixa escolaridade são as mais fortes
ameaças. Para se ter uma ideia, os pesquisadores concluíram que
indivíduos em situação oposta a essa – ou seja, estimulados
intelectualmente e com alta escolaridade – apresentam 14% menos chance
de ter a enfermidade. Na conta final, os cientistas mostraram que evitar
os sete fatores de risco citados na pesquisa pode diminuir o número de
casos à metade.
O trabalho provou, mais uma vez, a importância de seguir uma rotina de
hábitos saudáveis também para a proteção do cérebro. De fato, diversas
pesquisas demonstraram, por exemplo, o poder dos exercícios e dos
alimentos nessa função. De formas distintas, eles contribuem para o bom
funcionamento dos neurônios, as células nervosas que são o alvo de
destruição do Alzheimer – a doença causa a sua morte.
Há também avanços consideráveis nas pesquisas que buscam formas de
diagnosticar a enfermidade mais precocemente. Este é um objetivo
urgente. Atualmente, o diagnóstico é feito a partir de avaliação
clínica, testes de memória e exame de ressonância magnética. A ausência
de ferramentas mais eficientes acaba muitas vezes atrasando o início do
tratamento – o que só piora o prognóstico. Por isso, há uma corrida da
ciência à procura, entre outras coisas, de substâncias específicas que
sirvam como marcadores da doença. O nível de concentração de uma
determinada proteína, por exemplo, poderia servir como indicação do
início da enfermidade.
Outro foco é usar com mais precisão as informações obtidas por exames
de imagem. Nesse sentido, cientistas do Rush University Medical Center
(EUA)deram um passo importante. Eles concluíram que a análise da
anatomia do cérebro permite prever o Alzheimer com uma década de
antecedência. Indivíduos com algumas áreas do cérebro mais finas teriam
três vezes mais chances de desenvolver a doença. Os cientistas continuam
o estudo para tornar o método disponível.
O Alzheimer ainda não tem cura. O que se consegue é retardar sua
progressão – daí a urgência em detectá-lo o quanto antes possível.
Felizmente, esse foi o caso do aposentado Dilton de Oliveira, 69 anos,
que há três anos soube que tinha a doença. Imediatamente, sua mulher,
Valdiva Fontenele, o matriculou numa academia de ginástica e ele também
foi encaminhado para uma terapia cognitiva (estimula o raciocínio).
Desde então, Dilton vive de segunda a sexta entre sessões de
alongamento, musculação, hidroginástica e os cuidados de uma terapeuta.
“Ainda saímos para ir ao teatro, ao restaurante e passamos os fins de
semana numa casa na serra”, diz Valdiva.
Manter-se ativo é uma das premissas para atrasar o avanço da doença.
“Mas é comum vermos o inverso: idosos com Alzheimer que passam o dia
sentados assistindo à tevê”, lamenta o geriatra André Jaime, do Hospital
São Luiz, de São Paulo. “Isso não estimula a atividade cerebral”, diz.
Outra abordagem de tratamento é feita com remédios que atuam sobre uma
substância cerebral que participa do processo de distribuição dos
impulsos nervosos, ajudando a fazer a comunicação entre os neurônios.
CUIDADORES
Mais recentemente, ganhou destaque nas preocupações dos médicos a
necessidade de assistência aos cuidadores, as pessoas responsáveis pelos
cuidados aos pacientes. A sobrecarga em relação a elas é um efeito
colateral frequente. A paulista Terezinha Oliveira teve sua vida
revirada depois que seu pai, Rosalvo, 87 anos, passou a apresentar
sintomas. Ela se mobilizou para ajudar a mãe, Paulina, que tem 83 anos.
Divide seu tempo entre a administração da empresa que tem com o marido, a
educação das duas filhas e os cuidados com o pai. “Quando ele precisa,
largo tudo e saio correndo”, diz. “Me sinto estressada e nos fins de
semana o cansaço piora, pois não temos cuidadora nesses dias.” Para
contar sua experiência, ela criou o blog “Meu pai e o Alzheimer”.
Muitos cuidadores esquecem da própria saúde. “Mas é preciso que eles
saibam que é primordial manter-se saudável”, recomenda Eliana Faria, da
seção fluminense da Associação Brasileira de Alzheimer, cuja mãe tem a
doença. “Eles têm que ter apoio psicológico e clínico, fazer exercícios e
participar de grupos nos quais troquem experiências com pessoas que têm
o mesmo problema.”
http://www.istoe.com.br/reportagens/
Tudo graças ao Dr. OHIKHOBO por curar meu HERPES SIMPLEX VIRUS 2 (HSV2) com sua erva, não tenho muito a dizer, mas com toda a minha vida, eu ficarei agradecido com ele e Deus Todo-Poderoso por usar o Dr. OHIKHOBO para me alcançar (HSV2 ) De 5 se foi, eu nunca acreditei em minha vida como HERPES SIMPLEX VIRUS 2 (HSV2). Poderia ser curada por ervas medicinais. Eu não quero usar isso significa para alcançar outras pessoas que têm essa doença, ao testemunhar o poder do Dr. OHIKHOBO que toda esperança ainda não está perdida, tente contactá-lo por qualquer meio de qualquer tipo de doença com seu e-mail (drohikhoboherbalcenter @ gmail . Com) ou (drohikhoboherbalcenter@outlook.com) você pode vê-lo no +2348103601042
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