quarta-feira, 8 de maio de 2013

O CUIDADOR COM A SÍNDROME DE BURN OUT

Esta pergunta é feita para todos os familiares e cuidadores que lidam diretamente, diariamente, cotidianamente com idosos dependentes: você está com sintomas da síndrome de burnout?

Não é uma síndrome rara, ao contrário, é muito mais comum do que pensamos e acomete de maneira muito sutil e insidiosa os nossos familiares e cuidadores. É o que conhecemos como síndrome do cuidador queimado ou, como dizem os ingleses, síndrome de burn out.
Sabemos do estresse e do cansaço de cuidar de um idoso todos os dias, todos os meses, por anos a fio. Sem férias, feriado, sem descanso. O que é pior, para alguns destes cuidadores familiares, é que a rotina massacrante de cuidar torna-se um modo de vida, onde ninguém mais sabe ou pode cuidar do idoso. Só ele. Antes, até buscava ajuda da família, agora não quer ninguém mais ajudando. Antes, buscava tempo para fazer suas coisas, ter seus hobbies, levar sua vida. Agora, não importa, nada importa: só cuidar do idoso.

Vamos mostrar algumas características desta síndrome:
Cuidador estressado em demasia.
Esgotamento emocional.
Frequentemente irritado e com comportamento agressivo.
Baixa auto-estima, fadiga crônica, tendência a valorizar seu próprio trabalho de forma negativa.
Simtomas físicos, tais como, dor de cabeça, palpitação, alergias, gastrite, emagrecimento, dores musculares, dores na coluna vertebral…
Consumo aumentado de café, álcool, medicamentos e drogas ilegais, absenteísmo, baixo rendimento pessoal, distanciamento afetivo dos clientes e companheiros como forma de proteção do ego, aborrecimento constante, atitude cínica, impaciência e irritabilidade, sentimento de onipotência, desorientação, incapacidade de concentração, sentimentos depressivos, freqüentes conflitos interpessoais no ambiente de trabalho e dentro da própria família.
Quando você ou alguém da sua família, ou mesmo um cuidador profissional que conheça estiver apresentando estes sintomas que enumeramos, saiba que isto é uma doença ocupacional e que traz conseqüências funestas. Isto é: o cuidador também está doente! Ele precisa de descanso, de férias, precisa de se tratar!
Lembramos sempre que quando o cuidador, familiar ou profissional, está bem capacitado, bem de saúde, bem disposto, o idoso dependente que está sendo cuidado também se encontra em boas condições, na medida do possível.
http://www.cuidardeidosos.com.br/

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